quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Correspondente da guerra colonial em Moçambique, Giancarlo Coccia, publica em Portugal o livro “A Cauda do Escorpião”


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Caudaescorpiao_capaO jornalista Giancarlo Coccia é o autor do livro “A cauda do escorpião – o adeus a Moçambique”, que é uma edição revista e ampliada de “The Scorpion Sting - Moçambique”, publicado originalmente pela Livraria Moderna, de Joanesburgo, em 1976, lançado portanto um ano depois da proclamação da independência de Moçambique.
O livro “A cauda do escorpião” insere importantes fotos e totaliza 376 páginas.
O autor destaca o precioso contributo de Luiz Correia, representante do CITMO/ Centro de Informação e Turismo de Moçambique (elemento de ligação do Governo Civil com o Comando Militar), delegado do CPEF/Conselho Provincial de Educação Física e instrutor no Centro Hípico de Nampula.
Contactado pelo “Século de Joanesburgo” o escritor referiu que “o livro narra dia por dia, mês por mês desde Abril a Dezembro de 1974 o que se passou à frente dos meus olhos”.
Regista-se que o jornalista Giancarlo Coccia fala fluentemente português e a sua esposa é a dra. Maria Antónia Coccia Portugal, destacada médica no combate ao cancro, radicada em Pretória.
Giancarlo Coccia foi correspondente de guerra no Vietname em 1968 ao lado das Forças Especiais do Exército dos Estados Unidos, tendo publicado, em italiano, o ensaio sobre esse conflito com o título “Questa é una guerra: senzafine”.
Seguiu-se, em inglês, “Scorpion Sting” e em italiano “Operazione Green Grocer”, e, agora, “A cauda do escorpião”. Está a escrever mais um livro sobre a guerra civil em Moçambique, de 1980, início da guerra no centro do país desencadeada por André Matsangaíça, até 1992, assinatura do Acordo de Paz, em Roma, entre os beligerantes Frelimo e Renamo.
MOÇAMBIQUE DE ABRIL A SETEMBRO DE 1974
O livro “A cauda do escorpião” decorre no período diminuto de seis meses, e relata “o domínio português a estilhaçar-se completamente e a Frelimo pôde então subir ao poder decidida a estabelecer um regime comunista de inspiração maoista. Como e porque é que tudo isto aconteceu? Tendo conseguido percorrer todo o território moçambicano durante este período de transição, o jornalista Giancarlo Coccia testemunhou em primeira mão, sobretudo nas províncias do Norte, não só os acontecimentos que corroeram a administração e os esforços de guerra portugueses, mas também as razões políticas e económicas que, embora ocultas, presidiram a todo o processo. Fruto deste conjunto de experiências e observações directas, e igualmente de meses de posterior pesquisa “A cauda do escorpião” sabe iluminar, com pormenores inauditos, momentos-chave até hoje pouco compreendidos, caso do massacre de Wiriamu, da reunião secreta do MFA com a Frelimo, das diligências de Jorge Jardim para lidar com o movimento independentista moçambicano, das tentativas da elite financeira e empresarial para criar um governo negro não comunista ou das ordens bizarras que, vindas de Lisboa, agrilhoavam a estratégia militar portuguesa.
Contributo imprescindível para o estudo da Guerra Colonial e da descolonização, “A cauda do escorpião - o adeus a Moçambique” retrata, de forma vivida, os últimos dias do império colonial português” - escreve a editora
Vertente na contracapa do livro.
LICENCIADO EM CIÊNCIAS POLÍTICAS
Depois de se licenciar em Ciências Políticas em solo italiano, Giancarlo Coccia trabalhou como jornalista em Milão e Bona. Em 1968, nessa qualidade, cobriu a Guerra do Vietname ao lado das Forças Especiais dos Estados Unidos.
Após uma estadia de um ano e meio em Londres, foi transferido para Bruxelas e incumbido de seguir as actividades da NATO e da antiga Comunidade Económica Europeia.
O seu primeiro contacto com a Guerra Colonial ocorreu em 1970, quando testemunhou os confrontos militares em Angola. Desde essa altura as divisões políticas fraturantes e o embate de ideologias em África monopolizaram a sua atenção, levando-o a Moçambique em 1973.
Durante quase todo o período que mediou entre a Revolução dos Cravos e a transferência de soberania para a Frelimo, realizada cerca de seis meses mais tarde, Giancarlo Coccia conseguiu permanecer em território moçambicano.
Enquanto os restantes jornalistas ocidentais viram os seus movimentos ser limitados a Lourenço Marques e à área circundante, Coccia pôde viajar extensivamente e, várias vezes, na companhia de oficiais de alta patente dos
Comandos. O Movimento das Forças Armadas porém, receoso da presença e das possíveis peças jornalísticas, afastou-o por duas vezes do país e, à semelhança de outros membros da imprensa, mandou-o prender, no seu caso, durante três semanas.
Não obstante essa detenção, Giancarlo Coccia foi capaz de acompanhar os seis meses caóticos que transformaram Moçambique num estado comunista, meses cujos acontecimentos-chave e bastidores descreve com uma nitidez e acuidade notáveis”.
CONTACTOS DO AUTOR
O jornalista Giancarlo Coccia é correspondente na África Austral de órgãos de comunicação social da Itália. Quem desejar contactar o dr. Giancarlo Coccia poderá escrever para P.O.Box 95135, Waterkloof 0145, South Africa.
O autor pode ser também contactado pelo telefone/-fax +27 (0) 12 346 1507 ou
cel +27 (0) 82 796 3000 e ainda para
SÉCULO DE JOANESBURGO – 10.10.2011

6 comentários:

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